sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dia de café e teatro. Nada mais aconchegante para um dia de chuva. Um encontro que há um ano atrás seria improvável ou até mesmo impossível. Depois de revirado o horóscopo, as runas e as cartas, esse acontecimento intergalático ocorre nesse mesmo dia oito. As datas. Sempre as datas. Não consigo me desfazer delas. E aliás: não pretendo esquecê-las. Hábito antigo.

Acordei tarde. Ou bem dizendo: acordei cedo, com um telefonema. Posso desejar, ainda, que essa voz me desperte todos os dias. Ao meu lado. Enfim. Ainda chove e me agrada o barulhinho que a chuva faz ao encontrar a terra, o chão. A vontade é de fazer mais chá e ler a tarde toda. Dias de chuva foram feitos para romance,creio. Ainda assim, com tanta notícia de tragédia, não consigo odiar a chuva, essa parte de mim.

Daqui a pouco devo partir.
Ainda cedo.

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