segunda-feira, 19 de outubro de 2009

é isso.

E no dia que você lembrou meu nome, eu não acreditei. Você disse meu nome e eu me perguntei como e você disse que era tudo muito simples. E essas conversas que começaram em nenhum lugar para chegar a lugar nenhum. Não sei onde fico nessa história toda. Tenho gosto de goiaba na ponta dos dedos, agora. Não que eu goste do formal, do clássico, do engravatado. Não que eu goste das cores preta e vermelha combinadas. Não é que eu goste de tudo isso, mas por algum motivo, me encantei com você. Não que encantar seja a palavra certa. Acho que me afeiçoei a você. É, é isso. Não que eu olhe para sua pele extremamente branca, suas unhas meticulosamente bem cortadas e não imagine seu cheiro de sabonete fresquinho. Não é que eu não observe seus gestos calculados e suas palavras medidas centímetro por centímetro. Talvez você tenha chegado de uma maneira contrária a tudo que você é: desmedido, desprevenido, devastador. Uma invasão sutil através de horas de estudo a fio.

Não que tudo isso importe, mas achei que você deveria saber, de qualquer sorte.

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