sábado, 25 de abril de 2009

Uma hora da manhã. Regina Spektor embala essa madrugada iniciada em frente ao computador. Hoje é dia 26 de abril e faz um ano. Há um ano atrás era uma dia de sábado e assistia uma aula de gramática pela manhã. Sim, faz um ano. Faz um ano que sentei ao lado dele - e dessa vez não ofereci biscoito. E ele saiu, assim, depois de um beijo, e um ei, me dá seu e-mail. Pois. E a tarde de sábado estava fechada: não tinha mais um espacinho para estudo, para televisão, computador ou telefone. Ou o que fosse. E dessa mesma maneira, meus dias passaram iguais durante um ano. Uns dias mais longos e demorados, depois de um almoço e uma soneca tão desperta quanto. Uns dias mais curtos, tomados pelo estudo. Uns dias birrentos, quando só queria mesmo era dengo. Uns dias de boemia, entre uma cerveja e outra, risadas soltas, manias. Uns dias de saudade, de querer se ver e de não poder. Uns de gritar à toa, de briga sem motivo. Uns dias de chuva:meus favoritos. Uns dias de piadinhas bobas, outros de palavras mais bobas ainda, ao telefone. Uns de eu te amo, outros de eu te quero. Uns de de vamos fugir, outros de vamos ficar. Uns de amor e outros de amor também. E fica assim. Tempo vai. Tempo passa. Uma hora da manhã.Regina Spektor ainda no som. Tempo vai. Tempo passa. Ele fica, permanece e embala essa madrugada.

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